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Evitar o cancro/cancer com frutas e vegetais

Comer entre 400 a 800 g por dia de frutas e vegetais, pode contribuir para uma diminuição do risco de cancro em 20%. Vegetais verdes, cenouras, tomate e citrinos parecem ser particularmente interessantes. Quanto mais comer mais previne esse risco.


Os mais eficazes na protecção contra o cancro parecem ser as hortaliças, legumes e frutos muito coloridos e três brancos: maçã, alho e cebola. Ingerir todos os dias entre 600 a 800 gramas de cereais, leguminosas, raízes, tubérculos…, preferindo os alimentos não processados industrialmente.

O cereais e amiláceos devem se de preferência de origem integral, os grãos e sementes devem ser germinados para potenciar o seu valor nutricional. Podem ser usados em sumos/sucos, ou pães ou bolos feitos em desidratador, ou secos ao sol. A própria batata doce pode ser cortada fina e desidratada.

A maioria dos legumes são uma excelente fonte de hidratos de carbono não havendo necessidade de recorrer aos farináceos processados como a farinha branca ou as massas. Se houver desejo de comer esses tipo de alimentos dê preferência aos integrais.

Se come carne lembre-se: As carnes vermelhas e as industrialmente processadas (chouriço, salsichas, fiambre,presunto…) tem gorduras que, por si só, aumentam o risco de cancro do pulmão, cólon e recto, mama, endométrio e próstata. O peixe constitui uma alternativa à carne. Os peixes gordos como a sardinha, o salmão, as enguias, peixe espada preto (pode no entanto conter índices elevados de mercúrio), parecem ter algum contributo na prevenção de doenças cardiovasculares e dos cancros. Em termos funcionais a linhaça e o cânhamo contêm os meus óleos essenciais existentes nos peixes e são um alternativa bem mais saudável.

Comer gorduras de qualidade provenientes de nozes, amêndoas, linhaça, abacate e óleos prensados a frio, incluindo o azeite extra virgem, entre outros.

Limitar o consumo de sal para cerca de 6 gramas por dia, preferindo o sal marinho. Condimentar com ervas e sumo de limão quando apropriado, para reduzir o consumo de sal. Usar molho de soja (sem açúcar) de origem biológico/orgânico.



Não ingerir alimentos total ou parcialmente carbonizados; sejam de origem vegetal ou não; atenção às gorduras na confecção dos alimentos. Não cozinhar excessivamente os alimentos, vegetais ou não. É frequente nos grelhados, fritos e assados, o aparecimento de zonas carbonizadas. Os fumados de forma caseira ou industrial apresentam o mesmo problema já que todas contêm nitritos que se transformarão em carcinogénios no estômago. A maioria das gorduras são alteradas pelo calor, tal como a manteiga, margarina e variados óleos.


Adaptado por Luís Guerreiro de um artigo do Dr. João Breda, Nutricionista, “Como comer e evitar o cancro?”


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Consumo de pistácios pode reduzir risco de cancro do pulmão

Comer pistácios diariamente pode reduzir o risco de desenvolver cancro do pulmão e outros tumores malignos, segundo um novo estudo da Universidade do Texas.

Os pistácios são uma boa fonte de um tipo de vitamina E, chamado gama-tocoferol, com grande poder antioxidante. «É sabido que a vitamina E proporciona protecção contra certas formas de cancro. E consumos mais elevados de gama-tocoferol podem reduzir o risco de cancro do pulmão», afirmou Ladia M. Hernandez, nutricionista de investigação do M.D. Anderson Cancer Center da Universidade do Texas.
O estudo incluiu 18 pessoas que ingeriram 68 gramas (cerca de 117 grãos) de pistácios por dia, durante quatro semanas, e 18 pessoas no grupo de controlo, que não adicionaram os pistácios à sua dieta normal.
Ao longo do estudo, as pessoas que consumiram pistácios apresentaram níveis significativamente mais elevados de gama-tocoferol no sangue.
Os resultados foram apresentados recentemente, numa conferência de prevenção do cancro, patrocinada pela American Association for Cancer Research.
«Os pistácios são um dos frutos secos bons para a saúde e duas doses por dia poderiam ser integradas nas estratégias alimentares, destinadas a reduzir o risco de cancro do pulmão, sem alterações significativas no Índice de Massa Corporal (IMC)», aconselha Hernández.
2010-01-07


Fonte: Sapo

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Soja e o câncer (cancro em Portugal)

Em resposta ao artigo “O Engano da soja” publicado anteriormente aqui no blog começam a surgir testemunhos:

É incrível, mas quando procurei no Google artigos em português sobre a soja relacionada ao crescimento de tumores, só achei artigos que falam bem,que, inclusive, a soja ajudaa combater o câncer de mama! Já quando procurei artigos em inglês, achei vários que apontam a soja como possivel causadora do câncer de mama…
Eu mesma sou alguém que pode falar de algo similar, pois na época em que consumi soja diariamente (havia parado de consumir lacticínios e estava hipnotizada pela moda da soja), surgiu um nódulo no meu seio direito. Eu estava comendo soja há um ano, mais ou menos, diariamente. Tinha apenas 22 anos, sem antecedentes familiares, estilo de vida super saudável, etc. Retirei o nódulo e ele era benigno, ainda bem… Mas, fiquei muito intrigada com aquilo, por isso resolvi ler a respeito da soja. Encontrei alguns estudos que alertavam para o perigo do consumo de soja, pois ela contém fitohormônios e pode causar vários problemas, câncer inclusive.
Inclusive é contra-indicado o consumo de soja para sobreviventes do câncer e pessoas que estejam passando por tratamento, pois os fito hormônios podem ajudar a espalhar o câncer ou fazê-lo voltar…

Participante da nossa comunidade Nutrição Com Amor, no Orkut

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A sua vida está nas suas mãos pela professora JanePlant



Esta é uma história real!

É a história da vida da professora Jane Plant, geoquímica e chefe científica do British Geological Survey — uma prestigiada instituição pública britânica que se dedica à investigação em matéria de Geologia — pode constituir um significativo exemplo para muitas mulheres, já que ela sobreviveu a 5 tumores mamários e às práticas médicas convencionais para tratar o câncer e fê-lo, segundo ela mesma afirma, de uma forma muito simples, eliminando todos os lácteos de sua dieta. A sua história é parecida à de muitas outras mulheres. Sentiu o mesmo pânico quando lhe diagnosticaram câncer de mama e confiada no bem saber e fazer dos oncólogos submeteu-se a uma mastectomía e à irradiação dos ovários porque lhe disseram que assim provocava-se a menopausa, suprimia-se a produção de estrogénio e se poderia curar o câncer. Mas tudo resultou falso. De facto o câncer reproduziu-se até 4 vezes. Sofri a amputação de uma mama, submeteram-me a radioterapia e a uma quimioterapia muito dolorosa.

Vieram os mais eminentes especialistas do meu país mas no meu íntimo estava certa que estava enfrentando a morte. E estive quase a ponto de ‘atirar a toalha’, conta a professora Plant no seu livro ‘Your life in your hands’ (A Tua Vida Nas Tuas Mãos) onde relata a sua própria experiência e explica como chegou à ideia que acabou por salvar a sua vida: Teve origem numa viajem de meu marido à China — conta em sua obra — comecei a pensar que a minha enfermidade era virtualmente inexistente em tal país. De facto só uma em cada 10.000 mulheres morre de câncer de mama na China enquanto que só no Reino Unido os números oficiais falam de uma em cada 12.
Então o meu marido — que também é cientista — e eu mesma, começámos a investigar sobre a forma de vida e alimentação dos orientais até que chegámos à ideia que me salvou a vida: as mulheres chinesas não tinham cáncer de mama nem os homens desenvolviam tumores prostáticos porque são incapazes de tolerar o leite e, portanto, não o tomam. E mais, sabemos que os chineses são incapazes de compreender a preocupação ocidental por tomar leite de vaca.
Eles nunca o utilizam e muito menos para amamentar os seus bebés!
E se páras para pensar, não pode ser uma simples casualidade que, mais de 70% da população mundial tenha sido incapaz de digerir a lactose. Hoje creio que a natureza tenta avisar-nos a tempo, de que estamos comendo um alimento errado.

Quando Jane Plant escreveu tudo isto, estava a fazer quimioterapia ao seu quinto tumor mamário. E foi então quando decidiu suprimir por completo a ingestão de lácteos, incluindo todos os alimentos que contêm algo de leite:
Sopas, biscoitos, pastéis, margarinas, etc. E que sucedeu? — Em só uns dias – refere em seu livro — o tumor começou a encolher. Duas semanas depois da minha 2ª sessão de quimioterapia e uma semana depois de haver suprimido o leite e seus derivados, o tumor começou a picar-me. Logo abrandou e começou a minguar. Umas seis semanas depois havia desaparecido.

De facto meu oncologista, do Charing Cross — Hospital de Londres, no pôde reprimir um exclamar maravilhado: ‘Não o encontro!’ quando examinou a zona onde havia estado o tumor.

Pelo visto, não esperava que alguém com um câncer tão avançado — pois já havia invadido o meu sistema linfático — pudesse sobreviver.
Felizmente, aquele oncologista conseguiu superar seu cepticismo inicial e na atualidade, recomenda uma dieta sem lácteos aos seus pacientes.

Convencida de que deixar de tomar lácteos era o que lhe havia salvado a vida, Jane Plant decidiu partilhar os seus conhecimentos e sua experiência no livro antes mencionado. E de imediato, mais de 60 mulheres afligidas de câncer de mama se puseram em contacto com ela para pedir-lhe conselho.
E seus tumores também desapareceram.
Ainda que não tenha sido fácil aceitar que uma substancia tão ‘natural’ como o leite pudesse ter tais repercussões para a saúde — explica Plant — agora não tenho dúvida de que a relação entre os produtos lácteos e o câncer de mama é similar à que existe entre o tabaco e o câncer de pulmão.


A tabela seguinte , está adaptada a partir de uma apresentação em Powerpoint dada pela professora Jane Plant em Windsor, em 2004

Mas não só isso porque, por exemplo, já em 1989 o Dr. Daniel Cramer da Universidade de Harvard, determinou que estes produtos estão implicados na aparição do câncer dos ovários. E os dados sobre o câncer da próstata conduzem a conclusões similares. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que o número de homens que padecem deste câncer na China,
é de 0,5 por cada 10.000 enquanto que no Reino Unido o número é 70 vezes maior.

A chave está pois, sem dúvida, no consumo de lácteos.

Para a professora Plant o leite de vaca é um grande alimento… mas só para os bezerros! E afirma, convencida, que a natureza não o destinou para ser consumido por nenhuma outra espécie! De facto estou convencida — conclui — de que salvei a minha vida por deixar de consumir leite de vaca.
Só desejo que a minha experiência possa servir a mais mulheres e homens que, sem o saberem, podem estar, ou virem a estar, enfermos por causa dos lácteos que consomem.

Em seu livro, para além de detalhes da sua própria experiência e dados interessantes sobre suas investigações acerca dos efeitos do leite de vaca sobre nossa saúde, reconhecem-se uma série de recomendações nutricionais que se resumem em alimentar-se de chá de ervas, sementes de sésamo, nozes, muita fruta e verduras frescas, entre outros.



As comunidades orientais tem tradicionalmente um nivel muito baixo de cancro (câncer) da próstata e da mama . Quando mudam  para o ocidente e passam a ter uma dieta ocidental, essas taxas mudam e passem a ter niveis identicos aos  das comunidades ocidentais .

Á medida que o s povos orientais adoptam um estilo de vida ocidental (principalmente nas grandes cidades), com o aumento do consumo de produtos dos paises «desenvolvidos»  começam a ter taxas significativamente maiores de câncer da mama e da próstata do que as zonas rurais onde mantêem os hábitos tradicionais.

O Leite e a carne de cadáveres de animais leiteiros contém  hormônios (hormonas em Portugal) de  crescimento significativo, como por exemplo IGF-1, e hormônios como a prolactina.

O IGF-1 e  a prolactina promovem crescimento de células cancerigenas que levam ao  cancro da mama e da próstata em culturas de laboratório. O tecido mamário possui receptores de IGF-1, IGF-11 e prolactina.

A caseína, a principal proteína do leite, protege o hormônio (hormona) de crescimento no leite de decompor-se durante a digestão. 


O Leite é a principal via pela qual substancias cancerígenas e de  desregulação endócrina por exemplo, produtos químicos e dioxinas, entram no corpo.

Novas evidencias da ICRF  Unidade de Epidemiologia da Universidade de Oxford: IGF-1 (factor de aumento de insulina) é 9% maior em onívoros (omniveros) e vegetarianos que  consomem lacticínios do que veganos (de acordo com Chan,  8% de diferença aumenta o risco de câncer de próstata 7 vezes).

Adaptação e tradução de Luis Guerreiro



Fontes:
Routes of Human Exposure to Oestrogens That Have Changed in the Past Half-Century Royal Society EDCs Report – June 2000

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Portugal: Maçãs das Beiras previnem melhor o cancro

A maçã Bravo Esmolfe e outras autóctones das Beiras são as mais indicadas para prevenir alguns cancros e doenças cardiovasculares, segundo um estudo encomendado pela Cooperativa Agrícola de Mangualde (CAM), revelado esta quinta-feira, escreve a Lusa.

Segundo o trabalho do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCSEM), em colaboração com outras entidades, as espécies naturais da região fazem melhor à saúde que outras variedades mais plantadas (mesmo nas Beiras) e que dominam o mercado.

«Pretendíamos fazer um levantamento das espécies autóctones, algumas abandonadas ao longo das décadas, quando nos deparámos com estes resultados espantosos», explicou António Campos, dirigente da CAM.

Maçãs Bravo Esmolfe, Malápio Fino, Malápio da Serra ou Pêro Pipo, todas autóctones das Beiras, têm muito maior concentração de compostos activos (polifenóis e fibras) e elevado poder antioxidante que as Golden, Starking, Fuji, Gala Galaxy ou Reineta Parda.

«As características saudáveis da maçã são conhecidas desde a antiguidade, mas nunca tinha sido feito um estudo científico comparativo como este. Trata-se de um grande avanço para o desenvolvimento da fruticultura da região», dissee António Campos.

Os alimentos que têm estes componentes químicos «não são remédios, mas se fizeram parte de uma alimentação corrente ajudam a prevenir alguns tipos de cancro e doenças cardiovasculares. Sobre isso não há dúvidas», afirmou Agostinho de Carvalho, investigador do ISCSEM, responsável pelo estudo.

As experiências realizadas testaram em pé de igualdade as espécies naturais da região e outras, através de análises químicas e com kits de células de cancro humano, observando as diferentes reacções.

«Quem substituir as maçãs que consome por espécies autóctones das Beiras, vai obter maiores benefícios, devido à maior concentração de compostos bioactivos», conclui.

Source/Quelle: Maçãs das Beiras previnem melhor o cancro

Date/Datum: 2008-02-01

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Fritura aumenta chance de câncer, indica pesquisa

Batatas fritas
Cientistas atribuem riscos a substância gerada durante fritura

As mulheres que comem batatas fritas todos os dias, industrializadas ou não, podem dobrar suas chances de desenvolver câncer no ovário ou no útero, segundo um estudo da Universidade de Maastrich, na Holanda.

Os cientistas atribuem os riscos à acrilamida, uma substância química produzida por certos alimentos quando eles são fritos, grelhados, ou assados.

Os pesquisadores entrevistaram 120 mil pessoas sobre seus hábitos alimentares e concluíram que as mulheres que ingerem mais acrilamidas sofrem maior risco, segundo o estudo publicado na revista Cancer Epidemiology, Biomakers and Prevention.

Especialistas britânicos acreditam que outros fatores possam estar envolvidos e pediu às mulheres que não entrem em pânico.

Testes de laboratório realizados há cinco anos mostraram um perigo potencial, mas este estudo é o primeiro a encontrar uma ligação entre as acrilamidas presentes na dieta e o risco de câncer.

Alimentos que tenham ganho cor ou tenham queimado durante o cozimento têm muito mais chances de conter acrilamidas.

Especialistas em alimentos afirmam que é praticamente impossível eliminar totalmente as acrilamidas da dieta.

Dieta

O estudo acompanhou os 120 mil voluntários – 62 mil deles mulheres – por 11 anos, depois da entrevista inicial. Neste período, 327 delas desenvolveram câncer no endométrio (útero) e 300 desenvolveram câncer no ovário.

A análise dos dados sugere que as mulheres que ingeriam 40 mg de acrilamida por dia – o equivalente a meio pacote de biscoitos, uma porção de fritas ou um pacote de batatas fritas – tinham duas vezes mais chances de desenvolver esses tipos de câncer, em comparação com as que comiam menor quantidade de acrilamida.

Apesar do tamanho do estudo, os pesquisadores afirmam que os resultados ainda têm que ser confirmados por outras pesquisas.

“Dourada”

No Reino Unido, onde a batata frita é um dos “pratos nacionais”, há cerca de 6.400 casos de câncer uterino por ano, e 7.000 casos de câncer de ovário.

Um porta-voz da agência que regulamenta os alimentos no Reino Unido pediu as pessoas que mantenham uma dieta equilibrada, com bastante frutas e legumes, e especialistas da União Européia aconselham que os alimentos não sejam “cozidos demais”.

Um porta-voz da EU disse que a “a orientação geral, como resultado deste projeto, é evitar cozinhar demais os alimentos na hora de assar, fritar ou tostar comidas ricas em carboidratos”.

“Batatas fritas ou coradas devem ser cozidas até chegar a um dourado amarelado, e não marrom.”

Mas a médica britânica Lesley Walker, da organização Cancer Research UK, disse que é difícil ter certeza de que os casos de câncer são resultado apenas das acrilamidas, e não de outros componentes pouco saudáveis da dieta.

“As mulheres não devem ficar excessivamente preocupadas com a notícia”, disse ela ao jornal Daily Telegraph. “Não é fácil separar um componente da dieta de todos os outros quando se estudam as dietas complexas de pessoas comuns.”

A indústria alimentícia afirma ter aumentado os esforços para reduzir a presença de acrilamidas em alimentos semi-prontos nos últimos anos.

Um estudo publicado em 2005 não encontrou nenhuma evidência de que a acrilamida aumente o risco de câncer de mama.

Fonte: BBC Brasil

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A boa digestão depende das ENZIMAS

A exposição dos alimentos a temperatura do cozimento, destrói as enzimas neles contidos, que foram exatamente criadas pela natureza para facilitar a sua digestão. Sábia a natureza não? Mas nós aproveitamos este presente que a natureza nos oferece?



Quando os alimentos são cozidos, são destruídas estas enzimas necessárias à sua digestão, e o organismo é obrigado a usar as suas próprias reservas, gastando no processo mais energia e recursos são deslocados. Essa é uma das vantagens da alimentação vegetariana viva, crudívora ou crudicista sobre os alimentos cozidos.





A outra vantagem é evitar o fenômeno chamado de leucocitose digestiva, que acontece cada vez que for ingerido algum alimento cozido ou processado (também balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue aumenta e se normaliza somente depois de 90 minutos depois de cada refeição.

Tal fenômeno não acontece quando ingerimos os alimentos vivos e crus.


Mas afinal qual é a importância das enzimas?


Enzimas são estruturas protéicas ativas, básicas, essenciais à vida. Sem enzimas a vida, como a conhecemos, não seria possível. As enzimas representam a fonte de energia orgânica e a vitalidade bioquímica central de toda a estrutura viva existente, incluindo-se os animais, plantas, algas e microorganismos.


As enzimas são essenciais para a formação estrutural, crescimento, desintoxicação, defesa e mecanismos de cura do organismo vivo. São fundamentais na regulação das atividades bioquímicas do organismo, como a digestão e absorção de alimentos, equilíbrio hormonal, atividade cerebral, humor, sexualidade, circulação sanguínea, respiração, estímulos nervosos, reposição celular, sistema imunológico, mecanismos dos sentidos (paladar, olfato, tato, visão e audição) e outras.


Sem enzimas, nem mesmo se efetiva a função de assimilação e distribuição de vitaminas e sais minerais. A vitalidade e longevidade estão relacionadas às enzimas.


Toda a nossa saúde depende da manutenção de níveis enzimáticos adequados. Por exemplo, são detectadas carências enzimáticas em muitos casos de doenças crônicas, como câncer, reumatismo, artrite reumatóide, alergias, doenças cardiovasculares, e muitas outras.


As enzimas podem ser divididas em dois grupos, as endógenas e as exógenas. As endógenas são produzidas pelo próprio organismo e as exógenas são obtidas a partir dos alimentos que ingeridos.


As enzimas endógenas se dividem em metabólicas e digestivas:
– As metabólicas estão presentes nas células, no sangue e nos tecidos em geral.
– As digestivas estão presentes no trato digestivo.


Ao nascer, recebemos um potencial enzimático metabólico limitado. É como se o organismo recebesse uma “quota” limitada de enzimas. Até onde se sabe, quanto mais enzimas endógenas o organismo precisa usar, ao longo do tempo, menos capacidade lhe resta para manter os níveis enzimáticos necessários. Ou seja, quanto mais rapidamente usamos essa reserva, mais curta será nossa vida e mais deficiente nossa saúde.


Os níveis enzimáticos nos tecidos corporais são elevados na infância e reduzidos na velhice. Um recém-nascido pode apresentar cerca de cem vezes mais enzimas na corrente sanguínea do que um idoso que se alimentou de cozidos durante a sua vida. Por outro lado um idoso apresenta cerca de mil vezes mais radicais livres no seu organismo que o recém-nascido. O enfraquecimento dos níveis de enzimas está ligado ao aumento de radicais livres, associado à carência de micro-minerais.


A redução do potencial enzimático do organismo é causa de doenças degenerativas e envelhecimento precoce.


Os alimentos crus trazem consigo as enzimas necessárias à sua própria digestão. As enzimas digestivas, presentes na saliva (ptialina), no estômago (proteases), nos intestinos (lípases) e as produzidas pelo pâncreas, atuam como reservas ou para complementar o processo digestivo.
Assim, o corpo conta com a presença das enzimas digestivas que já vêm com os alimentos vegetais e crus. A redução do nosso potencial enzimático é provocada principalmente e em ordem de importância, por:
1. Ingestão de alimentos pobres em enzimas;
2. Estresse;
3. Consumo de álcool, açúcar e outros destruidores de vitaminas e minerais;
4. Uso excessivo de medicamentos e;
5. Poluição ambiental.
Para a digestão e assimilação da comida cozida, o corpo precisa usar suas próprias enzimas que poderiam estar servindo para atividades mais importantes, como limpar o fígado, proteção contra tumores, eliminação de radicais livres e toxinas em geral. Tudo isso, porque o cozimento destruiu as enzimas que já estavam contidas nos alimentos quando crus.


Sob estresse, ocorrem importantes perdas minerais, o que enfraquece os níveis de enzimas metabólicas e reduz a capacidade das digestivas.


O açúcar refinado, além de desativar processos enzimáticos, ainda é um agente desmineralizante, que rouba cálcio, magnésio, ferro e vitaminas do complexo B, e é um agente depressor do sistema imunológico.


O abuso de bebidas alcoólicas, reduz as reservas corporais de tiamina (vitamina B1), e de outras vitaminas envolvidas com a estruturação enzimática.


O uso constante de medicamentos, principalmente os antibióticos, enfraquece os mecanismos de defesa do organismo, interfere nos processos de autoregulação e homeostase, afetando as funções enzimáticas.


A poluição ambiental origina a ingestão de compostos químicos, moléculas agressoras e metais pesados, que intoxicam e alteram as funções celulares, prejudicando também a plena função das enzimas.


Esses fatores associados causam um aumento de radicais livres, devido à incapacidade das enzimas metabólicas de inibir a sua formação (radicais livres). Em quantidades elevadas, esses radicais livres, interferem nas atividades celulares, provocando mutações, erros genéticos, inibição de secreções celulares, entre outros problemas.


Outra conseqüência, menos evidente, mas relevante, da diminuição gradual dos níveis enzimáticos do organismo, é que nos tornamos menos sensíveis aos outros e a nós mesmos, prejudicando nossa qualidade de vida e evolução espiritual. Desperdiçamos demasiada energia nas desarmonias metabólicas e deixamos de usá-la para outras finalidades mais importantes e existenciais.


O alimento cru contém as enzimas necessárias para ser digerido


O Dr. Edward Howell – que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas – chegou a concluir que estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos possuem uma variedade quase infinita de enzimas que atuam como catalisadores das mais diferentes funções. No corpo humano foram encontradas milhares delas; aquelas implicadas na digestão são somente doze.


Utilizando o mesmo exemplo dado pelo Dr. Howell em seu livro Enzyme Nutrition, é como se, ao nascer, o ser humano recebesse uma doação muito grande, embora limitada, de enzimas – ou energia vital – como se fosse uma soma de dinheiro depositada no banco. Se, durante a vida, se retira energia vital desta conta, sem nunca ter o cuidado de fazer depósitos nela, chegará o momento em que esta se esgotará.


Se tomarmos, por exemplo, uma maçã e a comemos crua, aproveitaremos as enzimas ativas que promovem a sua fácil digestão. Trata-se das mesmas enzimas que provocam a putrefação do fruto quando ele não é utilizado. Quando isto acontece com um fruto caído da árvore sobre o solo, resulta numa devolução de nutrientes orgânicos à nossa Mãe Terra, completando assim o ciclo vital do fruto. Se as condições são favoráveis, é até possível às sementes brotarem, dando lugar ao nascimento de uma nova planta.


Retornando ao nosso exemplo, a situação será diferente se comermos o alimento cozido. Neste caso, as enzimas estão inativas (as enzimas são compostas por dois elementos que, ao serem expostos a uma temperatura superior a 45º C, ou a certo tipo de radiação, distanciam-se tanto entre elas a ponto de resultarem inertes) e nosso corpo deverá proporcionar as enzimas digestivas necessárias, valendo-se da reserva de energia vital.


Quando a alimentação é constituída na maioria por produtos cozidos e processados industrialmente, o que fazemos é retirar continuamente de nossa conta bancária. É desta forma que, na produção das doze enzimas digestivas, investimos a maior parte de nossa reserva de energia.


O prejuízo, ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas, perdem-se em forma considerável também as vitaminas – às vezes totalmente como no caso da vitamina B12 – e acontecem alterações das gorduras, minerais e proteínas que deixam de ser metabolizadas do mesmo jeito que no alimento cru, convertendo-se, muitas vezes, em toxinas.


No caso do forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas intensas radiações destroem completamente o campo energético dos alimentos, desvitalizando-os e modificam mais ainda sua estrutura.

Textos extraídos de: www.crudivorismo.com.br

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Consumo de carne ligado a Cancro (cancer) da Mama

Trabalho publicado na revista Archives of Internal Medicine
As mulheres norte-americanas que comem carne vermelha todos os dias têm quase o dobro do risco de desenvolver Cancro da Mama, segundo um estudo da Harvard Medical School, EUA, publicado esta semana na revista Archives of Internal Medicine.

O estudo avança como causa possível para o aumento desse risco, as hormonas de crescimento administradas ao gado nos EUA, cujo uso, no entanto, é proibido na União Europeia.

Foram acompanhadas cerca de 90 mil mulheres, durante mais de uma década, todas pré-menopausicas e sem nenhum caso prévio de Cancro. O estudo começou em 1991, quando as mulheres tinham uma média etária de 36 anos.

Até 2003, as participantes preencheram questionários regulares para registar a frequência com que consumiam cerca de 130 tipos de alimentos e bebidas. De dois em dois anos, era-lhes perguntado se tinham desenvolvido Cancro da Mama.

Os cientistas descobriram que as mulheres com uma dieta muito rica em carne vermelha (vaca, porco e borrego) eram muito mais susceptíveis de desenvolver Cancros da Mama que reagem a hormonas.

Fontes: Público e Imprensa Internacional
MNI-Médicos Na Internet

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Hidratos de carbono aumentam risco de Cancro (cancer) no Rim

(Hidratos de carbono = Carbo-hidratos em brasileiro)

Trabalho publicado no International Journal of Cancer
Pessoas que comem muito pão podem ter um risco maior de desenvolver Cancro no Rim, sugere um estudo do Instituto Farmacológico de Milão.

Segundo os cientistas do Instituto Farmacológico de Milão, massas e arroz também aumentariam moderadamente o risco de cancro, enquanto vegetais e outros reduziriam a tendência.

Num artigo publicado na revista especializada International Journal of Cancer, cientistas italianos asseguram que um alto nível de glicose em alimentos como pão, massa e arroz poderia ser o factor relacionado com o risco de tumores. Por outro lado, alimentos com menores níveis de glicose, como vegetais crus, entre outros parecem reduzir o risco de cancro no rim.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas compararam o estilo de vida, o histórico médico e os hábitos alimentares de 767 adultos portadores de Cancro no Rim, com as condições de vida de outros 767 que não tinham a doença.

A organização britânica Cancer Research UK disse precisar de “mais provas científicas” para comprovar a validade do estudo. “Por enquanto, a única causa estabelecida e evitável de Cancro no Rim é estar acima do peso ou ter Obesidade, que responde por um em cada quatro casos, e o Tabagismo, que conta com uma proporção de um em cada cinco casos.”

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Anorexia e cancro na mama

Segundo uma edição recente do «Tomorrow’s Journal of the American Medical Association», as mulheres hospitalizadas com anorexia nervosa antes dos 40 anos têm menos 53% de probabilidades de desenvolver o cancro da mama, em relação às restantes mulheres que seguiram um regime alimentar normal. O estudo foi feito com base num universo de 7 303 mulheres suecas que desenvolveram anorexia na sua juventude.

Segundo os autores, a causa mais provável para estes resultados é a ingestão muito baixa de calorias, típica das anorécticas. A diética hipocalórica baixa os níveis quer de estrogénio quer de insulina no sangue, estando estes valores associados ao risco de poder vir a desenvolver cancro na mama.

A anorexia, é uma doença que afecta sobretudo jovens adolescentes do sexo feminino. Mas pode afectar pessoas de ambos os sexos e de idades variadas. A característica mais comum é a perda de peso, associada a uma alteração do comportamento. A referida perda de peso é lenta mas progressiva. Normalmente tem início com uma dieta normal, podendo também ocorrer de forma brusca como consequência de uma restrição alimentar acentuada. As primeiras preocupações surgem com a insistência nessa mesma dieta durante vários meses e com uma exagerada perda de peso.
Os principais comportamentos são a preocupação extrema com a beleza do corpo e com a forma ideal que se quer ter. O espelho é normalmente o elo de interpretação que mais perturba uma anoréctica, pois quando se vê ao espelho nunca se vê suficientemente elegante e bela, cujos adjectivos para ela são sinónimos de magreza extrema.

Uma anoréctica que ainda está em fase de dieta pode chegar a restringir a sua alimentação até ao ponto de chegar a ingerir só um tipo de alimento, como, por exemplo, só bolachas de água e sal, ou só alface, ou só maçãs durante o dia todo. Progressivamente, e à medida que a doença vai avançando, a jovem anoréctica vai espaçando mais os intervalos entre refeições, assumindo comportamentos evasivos no que toca às refeições em grupo com amigos ou família. A maior parte destas doentes pode chegar a viver anos sem ninguém notar a sua doença, até que chega a um extremo em que já pode ser muito tarde e a recuperação é, em geral, lenta. O jejum e o exercício físico exagerado são preocupações principais de uma anoréctica, de forma a compensar tudo aquilo que ingere com o pânico de engordar.

Existem dois tipos de anorexia: a do tipo restritivo e a do tipo bulímico. As diferenças principais são que na anorexia de tipo bulímico a doente tende a recorrer ao vómito induzido e ao uso indiscriminado de laxantes e/ou diuréticos. Em qualquer dos casos a anorexia atinge sempre o extremo mais grave quando nas raparigas ocorre a falta de menstruação (amenorreia) e nos rapazes a impotência sexual.

Os sintomas orgânicos tendem a caracterizar-se por esta ordem:

* Redução do metabolismo;
* Alteração dos ritmos cardíaco e respiratório;
* Disfunções gastro-intestinais;
* Amenorreia (nas mulheres)/Impotência sexual (nos homens);
* Osteoporose;
* Perturbações do sono e do humor;
* Dores de cabeça, vertigens, cara e tornozelo inchados, perda de cabelo, cáries dentárias, etc.

Podem ocorrer fenómenos de desidratação e inclusivé, se a pessoa que sofre de anorexia não tem ninguém que a vigie, pode conduzi-la à morte. Quando ocorre a hospitalização destas mulheres, normalmente, já estão em estado de desidratação profunda e têm de ser alimentadas a soro e socorridas de forma imediata. A melhor forma de incentivar estas jovens à cura é ir tentando incluir todo o tipo de alimentos de forma variada e conforme a pirâmide dos alimentos, constituindo assim um regime equilibrado. Normalmente estas jovens precisam de muito incentivo, quer de familiares, quer de amigos, quer de médicos e/ou psicólogos. Nem sempre existe esse apoio e não são raras as vezes que elas têm recaídas ou entram em depressão.

A anorexia é uma doença que pode ocorrer em mulheres que optam por regimes hipocalóricos, mas tal não é definitivamente o caso das pessoas que optam pelo regime vegetariano, pois conforme revela o título Como enfrentar a Anorexia e a Bulimia, de Alessandra Callegari e Donatella Scaparra: «Para o vegetariano, o objectivo é viver em harmonia com o próximo e com a natureza. O vegetariano é geralmente uma pessoa aberta, que não se isola, mesmo quando critica quem come carne ou come desregradamente, o que no máximo o torna aborrecido. Por outras palavras, o vegetariano centra a sua atenção na vida e não no peso!». De acordo com a mesma fonte, a única coisa que acontece quando se adopta o regime vegetariano, tal como qualquer outro regime, é uma quebra brusca de peso devido à adaptação de um novo regime, mas tal não significa que se tenha ficado anoréctico. Em geral, o vegetariano, uma vez atingido o valor ideal de peso, continua a mantê-lo, optando por um regime específico equilibrado.

O aviso para a saúde pública, do estudo com as anorécticas suecas, é o de escolher preferencialmente um tipo de alimentação baixo em alimentos hipercalóricos e rico em fibras, evitando uma ingestão excessiva de calorias mas embora mantendo uma nutrição completa.

Referências:
Alessandra Callegari e Donatella Scaparra, Como enfrentar a Anorexia e a Bulimia, 1ª ed., Editorial Estampa, Lisboa, 2000.
http://www.comportamentoalimentar.pt
http://www.pcrm.org/news/archive040310.html

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